Monday, May 09, 2011

Sete de ti...

longos caminhos percorridos na companhia de nada mais que uma alma seca e vazia, palavras tuas que tantas vezes usaste, que agora a ti roubo para fazer delas minhas. uma vez e outra ainda também, para que como cego que não vê também eu possa ver, perdido neste labirinto que sei sem saída, que a tem, mas que está fechada a sete chaves, esse número imune à sorte de muitos, atrito ao azar de tantos, limiar de perfeição de civilizações extintas num legado de costumes.
entropia de ideias, de caminhos para seguir em frente, no ridículo da impossibilidade de atingir a perfeição da solução do problema, desse único número que escrevo separando a caneta do papel, como me separei de ti,
de ti..
de ti.. de ti..
de ti.. de ti.. e de ti.
dessas sete vezes que percorri labirintos para te encontrar, para te olhar enquanto por momentos, ouvi deliciado cada palavra, de todas as vezes que viajámos mais alto que nunca, nessa imitação perfeita do voar de aves de ossos ocos, como oco e vazio o mundo está agora. e nesta desordem idealistica procuro uma forma de ordenar o que só o acaso pode fazer.

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