estive a olhar para ti
por longos tempos sem conto
como em histórias que não são daqui
por um caminho que hoje não encontro
saudosas noites de luar
partilhadas na ignorancia de saber
cego por esse brilhar
que ainda hoje gosto sem querer
perguntas sem uma só resposta
monólogo de uma pessoa apenas
de quem a cabeça no ombro encosta
imaculado como açucenas
assim se espera cedo pensar
puro de ideias e pensamentos
com uma mente vazia como o mar
repleta de bons momentos
porque são esses que se guardam
quando não há mais para partilhar
perdidos na memoria ficaram
eternamente noutro lugar
e assim esqueço o que aconteceu
escrevo na mente uma folha vazia
fecho a sete chaves tudo o que é teu
dando passos largos para a utopia
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